Obras do Presídio Estadual de Águas Lindas são retomadas

Obras do Presídio Estadual de Águas Lindas são retomadas

O Governador de Goiás, Ronaldo Caiado, assinou na última sexta-feira (23) ordem de serviço para retomada das obras do Presídio Estadual de Águas Lindas, por meio da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra), em parceria com a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária de Goiás (DGAP). O ato foi registrado durante visita de autoridades à unidade prisional para conhecer a estrutura já construída, além de vistoriar toda a área. O presidente da Goinfra, Enio Caiado, e a diretora de Obras Civis, Marcela Scalco, também estiverem no local para dar início aos procedimentos de retomada.

A obra do presídio foi iniciada em outubro de 2013, em área total de 28 mil metros quadrados, na Chácara Monjolinho, em Águas Lindas de Goiás (GO), mas foi paralisada por quatro períodos diferentes, totalizando 778 dias. Segundo a diretora Marcela Scalco, a obra está 72% executada de acordo com última medição aprovada, e o investimento é de R$ 19,4 milhões, com recursos estaduais e federais.  

A estrutura terá capacidade para 300 presos, em área construída de aproximadamente 5.700 metros quadrados. Duas alas, sendo 150 celas em cada uma, vão compor a estrutura da unidade. Haverá ainda sala de aula, refeitório, pátio de sol, área para encontro íntimo e para atendimentos psicológico e espiritual.

O presídio terá ainda galpões e oito guaritas de segurança. O presidente da Goinfra, Enio Caiado, acredita ser uma vitória a retomada das obras. “A exemplo do que o governador afirma, com coragem que se vence os desafios. Estamos preparados para isso e em breve entregar essa unidade prisional”, ressalta.

Erosão
Durante a visita à obra, o governador Caiado criticou a ineficiência do governo passado em não terminar a obra, bem como acompanhar uma erosão que ameaça a construção. Essa era mais uma das 400 obras que estavam paralisadas há anos pela gestão passada.  “O Governo de Goiás, em 2013, fez contrato para fazer o presídio e aplainou a região. Com isso fez com o que o volume de água no local provocasse uma grande erosão e nunca veio aqui para consertar. Largou isso aqui [apontando a erosão]. Tem exatamente seis anos”, explicou Caiado.

Segundo Caiado, a voçoroca ameaça até mesmo a construção do presídio. “Isso [a erosão] avança numa velocidade enorme”, frisou. O governador disse que a ação da gestão passada foi criminosa tanto por não utilizar corretamente o dinheiro público quanto por cometer outro delito contra o meio ambiente.  “A terra da erosão foi jogada no Córrego Monjolinho, que está totalmente assoreado, soterrado por esse volume de sedimentos que é jogado no leito do rio. Vejam vocês o que é um governo irresponsável, que não tinha compromisso com o dinheiro público e só com o enriquecimento ilícito”, reforçou Ronaldo Caiado.

De acordo com a diretora de Obras da Goinfra, Marcela Scalco, já existe um estudo para conter a voçoroca e a Agência está realizando o orçamento para execução do projeto definitivo de recuperação da área. “Isso envolve a canalização da água da chuva para o destino correto. O que não ocorre hoje e aumenta exponencialmente a erosão”, explica Scalco.

    
Crédito fotos: Octacilio Queiroz

Informações ao Cidadão